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27 abril, 2015

A Pirelli agora é Chinesa

“A Pirelli é italiana e vai continuar sendo.” Na última semana, esta frase se tornou uma espécie de mantra e foi incorporado ao vocabulário de funcionários de quase todos os escalões que transitam pelos corredores do suntuoso Il Grattacielo Pirelli, em Milão, onde fica o quartel general da fabricante de pneus. O coro foi puxado por ninguém menos que Marco Tronchetti Provera, CEO da Pirelli, na segunda-feira 23, logo após o anúncio da venda do controle da empresa para a estatal China National Chemical Corp. (ChemChina), do setor petroquímico e pneumático.
O valor da transação pode atingir até € 7,1 bilhões, levando-se em conta a oferta de € 15 por ação. Um autêntico negócio da China para quem obteve faturamento de € 6 bilhões em 2014. O negócio envolveu os chineses, o grupo financeiro Camfin e a poderosa Rosneft, o maior conglomerado de petróleo e gás da Rússia. A demonstração de apreço às raízes não é algo novo em se tratando de uma empresa europeia que sucumbe diante do avanço de forasteiros. Especialmente os oriundos da Ásia, que vêm aproveitando os momentos de fraqueza do euro, como o atual, para adquirir ativos do continente.
Foi assim com a sueca Volvo, que foi comprada pela americana Ford e anos depois foi repassada à chinesa Geely. “A Pirelli ganhou um acionista de maioria chinesa, mas seu cérebro e seu coração continuam na Itália”, disse Provera, em mensagem dirigida aos empregados. Por cérebro e coração entenda-se o quartel-general e o centro de Pesquisa e Desenvolvimento, respectivamente. Demissões também estão descartadas, para alívio dos cerca de 38 mil funcionários espalhados por todos os cantos do planeta. Se levarmos em conta a experiência das demais transações do tipo, a troca de controle não deverá alterar substancialmente o dia a dia da empresa.
“Provera recebeu carta branca para continuar agindo e ficará no posto até 2021”, contou uma fonte da subsidiária da Pirelli na América do Sul que pediu para não ter o nome revelado. O acordo também prevê uma espécie de “pílula de veneno” que, na prática, impede que os chineses tenham acesso à tecnologia que ajudou a transformar a Pirelli na quinta maior fabricante de pneus do mundo. Isso porque os chineses precisarão de 90% de votos favoráveis dos acionistas, caso desejem partilhar a tecnologia italiana. Pelo lado dos italianos, o acordo é visto como a chance derradeira de a marca, finalmente, avançar na China, o maior mercado automotivo do planeta e que deverá continuar crescendo de forma exponencial.
Mesmo ciente desta grandiosidade, a Pirelli só desembarcou por lá em 2005. Ao contrário dos italianos, a divisão da estatal ChemChina, a China National Tire & Rubber, é uma potência local e pode ajudar a virar o jogo em favor dos italianos. É que, hoje, a região Ásia-Pacífico, que inclui também o Japão, colabora com 10% das receitas da Pirelli. A maior fatia, 34%, é obtida na América do Sul, com destaque para o Brasil, onde a empresa é líder de mercado com participação de aproximadamente 35% e mantém quatro fábricas: Feira de Santana, na Bahia, Gravataí, no Rio Grande do Sul, Campinas e Santo André, ambas no Estado de São Paulo.
Estas unidades são vistas como um dos motores de crescimento da empresa no mundo. Prova disso é que elas vão receber R$ 1 bilhão de investimentos no período 2014-2016. A verba servirá para converter a totalidade da linha de produtos para a categoria Green. São pneus projetados para ajudar a economizar combustível, reduzindo as emissões de dióxido de carbono (CO2). Uma das estrelas deste portfólio é o pneu que usa sílica extraída da palha de arroz, em vez da areia. O processo produtivo foi desenvolvido no Brasil. Desde 2009 já foram comercializados um milhão de pneus, no mundo, com este composto.                                                                                                                                                                     

27/03/2015 20:00

  • // Por: Rosenildo Gomes Ferreira

04 abril, 2015

No futuro, pneus poderão gerar energia elétrica para o carro

Em busca de alternativas sustentáveis para gerar energia, a Goodyear desenvolveu um pneu capaz de gerar energia para veículos elétricos ou híbridos.
O protótipo utiliza 2 novos tipos de materiais para abastecer uma bateria.
O primeiro usa o calor do interior do pneu, tanto parado como em movimento, enquanto o segundo transforma a pressão e as vibrações da pista em energia elétrica.
Além de ser fonte de combustível, os componentes forma uma rede tridimensional que suporta o peso do automóvel, o que poderia substituir os atuais "run flat", que são capazes de rodar por até 80 quilômetros mesmo furados.
Embora não tenha nenhuma previsão de fabricação, a tecnologia servirá de "Pneu poderá recarregar bateria de carros elétricos (Foto: Divulgação)", Do G1, em São Paulo

Continental lança campanha multimédia sobre parceria com Adidas

Continental lança campanha multimédia sobre parceria com Adidas

O fabricante de pneus Continental acaba de lançar uma campanha multimédia sobre a aderência do calçado Adidas, fabricado com compostos inovadores de borrachas produzidos pela empresa alemã de pneumáticos.

Em comunicado, a Continental recorda que foram estabelecidos três recordes na maratona masculina utilizando estes compostos, os quais surgem já em mais de 80 modelos de sapatos para corrida, caminhada e desporto, já no mercado.
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Pneus da Continental calçam veículos do filme Velozes e Furiosos 7

A Continental, uma das maiores fabricantes de pneus do mundo, firmou uma nova parceria com a Universal Pictures para ser o pneu oficial da bem-sucedida franquia “Velozes e Furiosos 7”, que estreia no Brasil na próxima quinta-feira, 2 de abril.
 
“Fornecemos nossos pneus para a produção de Velozes e Furiosos pela primeira vez em 2009. A iniciativa é parte da estratégia, inicialmente traçada pela Continental nos Estados Unidos, de utilizarmos a indústria do entretenimento como plataforma de divulgação dos diferenciais de alto desempenho de nossos pneus que, por assegurarem uma performance superior em todos os requisitos presentes em veículos projetados para altas velocidades, são equipamento original dos modelos esportivos das principais montadoras mundiais”, explica Carolina Wagner, gerente de marketing da Continental Pneus para o Mercosul. Ela destaca a importância desta parceria para o mercado local ao lembrar que o Brasil, com 54 milhões de seguidores somente no Facebook, reúne o maior fã clube mundial da franquia.
 
Como parte das ações de celebração dos 100 anos da marca americana do grupo Continental, diversos veículos foram calçados com pneus General Tire, entre eles o  ultra high performance G-MAXTM AS-03; a opção all-terrain GRABBERTM AT2; e o consagrado off-road Red Letter GRABBERTM.
 
Embalados pela alta octanagem, os espectadores poderão conferir  os pneus esportivos da marca Continental, como o ContiSportContactTM 2 e ContiCrossContactTM UHP, ambos em destaque no cartaz do filme. Tendo como foco modelos de alta performance de grandes marcas, bem como os motoristas que valorizam a condução esportiva, o ContiSportContactTM 2 oferece máxima segurança em condições de direção altamente esportivas.
 
Já o ContiCrossContactTM UHP, projetado especialmente para utilitários esportivos de alta performance, é aprovado para velocidades superiores a 270 km/h. Sua estrutura reforçada assegura a rigidez necessária para otimizar a resposta tanto nas acelerações como nas frenagens e os ângulos assimétricos laterais geram grande estabilidade nas curvas.
 
Dirigido por James Wan, “Velozes e Furiosos 7” é uma das mais esperadas estreias do ano, além de ser o último filme de Paul Walker, que morreu na época das filmagens. Para dar prosseguimento às gravações, paralisadas durante quatro meses, o ator foi substituído por seus irmãos Caleb e Coby Walker nas últimas cenas. A produção ainda conta com Vin Diesel, Dwayne Johnson, Jason Statham, Michelle Rodriguez, Kurt Russell, Lucas Black e Jordana Brewster no elenco. Com roteiro de Chris Morgan e Gary Scott Thompson, o filme tem estreia marcada para 2 de abril de 2015 nos cinemas brasileiros.
 
Confira os trailers oficiais de “Velozes e Furiosos 7” nos links:
 
Trailer #1 – https://www.youtube.com/watch?v=hujU0dw6Erk&feature=youtu.be
 
 Trailer #2 - https://www.youtube.com/watch?v=pgodQwuynaY&feature=youtu.be
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Grupo Continental
 
A Continental desenvolve tecnologias inteligentes para o transporte de pessoas e de bens.  Como uma parceira confiável, a fabricante internacional de pneus, fornecedora automotiva e colaboradora industrial, oferece soluções sustentáveis, seguras, confortáveis, customizadas e acessíveis. Em 2014, a companhia gerou vendas preliminares de aproximadamente € 34,5 bilhões com suas cinco divisões - Chassis & Segurança, Interior, Powertrain, Pneus e ContiTech. A Continental emprega mais de 190 mil pessoas em 49 países.
 
Divisão de Pneus
 
A Divisão de Pneus possui atualmente 24 locais de produção e desenvolvimento em todo o mundo. A ampla gama de produtos e os contínuos investimentos em pesquisa e desenvolvimento trazem uma imensa contribuição à mobilidade com custo-benefício e eficiente ecologicamente. Como um dos principais fabricantes de pneus do mundo, com mais de 44 mil colaboradores, a Divisão de Pneus alcançou vendas de € 9,6 bilhões em 2013.
 
Pneus para veículos de passeio e comerciais leves
 
A Continental é um dos principais fabricantes de pneus para veículos de passeio e comerciais leves da Europa e o quarto maior fornecedor do mundo de pneus para veículos de passeio e comerciais leves nos segmentos de equipamento original e reposição. O foco de desenvolvimento de produtos da marca premium Continental é otimizar todas as características relevantes para a segurança, minimizando simultaneamente a resistência ao rolamento.
www.continental-reifen.de
 
Patrocínio
 
A Divisão de Pneus da Continental é patrocinadora oficial da Liga de Futebol da Alemanha, da Major League Soccer nos Estados Unidos e no Canadá, da Copa da Ásia 2015 e da UEFA EURO 2016TM na França. www.ContiSoccerWorld.de
 
 

Pneus vendidos no Brasil terão etiqueta do Inmetro a partir de 2016

Por meio da Portaria 544/12 do Inmetro, todos os pneus vendidos no Brasil a partir de outubro de 2016, sejam eles fabricados em solo nacional ou importados, deverão ser etiquetados com três critérios de eficiência: resistência ao rolamento, que influencia a eficiência no consumo de combustível, aderência no molhado e ruído externo. A medida deverá ajudar o consumidor a esclarecer possíveis dúvidas na hora de escolher o pneu mais adequado para seu veículo.
O Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) é regulamentado pelo Inmetro, padroniza a aplicação de etiquetas com o objetivo de fornecer informações sobre o desempenho dos pneus, considerando atributos como eficiência energética, segurança e impacto ambiental, que podem influenciar a escolha do consumidor, possibilitando decisões de compra mais conscientes.
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Dentre os três critérios definidos pelo INMETRO, a Resistência ao Rolamento está relacionada à eficiência energética e ao consumo de combustível de veículos. Ou seja, quanto menor o consumo, menor o impacto no meio ambiente, pois reduz a emissão de CO2. Já a aderência ao piso molhado é um indicador do desempenho de segurança de um pneu e fornece informações no que diz respeito à aderência em pisos molhados. Por fim, o Ruído Externo, medido em decibéis, traz informações importantes sobre o nível de impacto no ambiente.
A etiqueta deverá ser aplicada em todos os pneus de construção radial para automóveis, picapes, utilitários esportivos, vans e caminhonetas, bem como nos de construção radial para caminhões e ônibus para aplicação nos serviços Regional, Regional Severo, Rodoviário, Urbano e Misto. Há exceções conforme o regulamento.
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Para os critérios resistência ao rolamento e aderência no molhado serão atribuídas graduações de A a G, de acordo com a eficiência nos testes para a aferição de ruído, haverá três ondas. Uma onda negritada significará o menor nível de ruído externo, enquanto as três ondas negritadas representarão o maior nível de ruído externo, de acordo com os resultados de testes de ruído externo.
É importante ressaltar que os critérios têm uma graduação mínima e, caso o produto esteja abaixo do limite estabelecido, não poderá ser vendido no Brasil, sendo de responsabilidade dos fabricantes, importadores de pneus, além de seus revendedores e distribuidores, assegurar que todos os pneus em oferta estejam com suas etiquetas no ponto de venda.
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A Goodyear considera fundamentais e promete entregar, além dos três critérios exigidos pelo Inmetro, aqueles que são direcionadores de compra dos consumidores, como quilometragem, dirigibilidade no molhado, frenagem no molhado, aquaplanagem em reta, aquaplanagem em curva, dirigibilidade no seco, frenagem no seco, resistência ao rolamento, ruído externo e ruído interno.
Segundo o cronograma divulgado, a partir de outubro de 2016 todos os pneus fabricados e importados deverão ser etiquetados, respeitando os limites mínimos. A partir de abril de 2017 todos os pneus comercializados por fabricantes ou importados deverão ser etiquetados, assim como os pneus do estoque do fabricante. A última etapa, prevista para abril de 2018, contempla todos os pneus comercializados no mercado local, envolvendo também os pneus do estoque da revenda.
Fotos: Renato Rebizzi/Divulgação