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22 novembro, 2013

PNEUS QUE NAO USÃO AR PARA RODAR

Uma nova geração de pneus que não precisam ser inflados com ar comprimido foi apresentada pela Bridgestone. O pneu ‘air free’ poderá ser usado inicialmente em veículos pequenos, mas segundo o fabricante o produto representa uma revolução em termos de segurança nas estradas.

O pneu sem ar é fabricado com resina termoplástica. Segundo o fabricante, o produto oferece um 'design ambiental' e melhor performance de condução.
O pneu 'air free' apresentado pela Bridgestone no Salão do Automóvel de Tóquio (Foto:Efe)

Não-pneumático. A segunda geração do pneu 'air free' foi mostrado pela primeira vez nesta quinta-feira, 21, no Salão do Automóvel de Tóquio. O salão abre as portas para o público no sábado, dia 23.
Confira as novidades do Salão do Automóvel de Tóquio

O fabricante diz que as últimas melhorias para o conceito do pneu sem ar vão ajudar a tornar viável a sua comercialização em larga escala. O pneu 'não-pneumático' tem capacidade de suporte de carga melhorado em relação à primeira versão.


Fonte
Economia e negócios
O Estado de São Paulo


21 novembro, 2013

Pneus de carga e agrícolas puxam o crescimento de 9,1% na produção do setor entre janeiro e outubro.

Bom desempenho do setor agro e nova geração de caminhões impulsionaram o crescimento da produção nacional com expansão respectivamente de 14,6% e 15,9%, enquanto a fabricação de pneus de passeio cresceu 5,1%
De janeiro a outubro a produção total de pneus no Brasil aumentou 9,1% em relação ao mesmo período de 2012, passando de 52,80 para 57,61 milhões de unidades de acordo com os dados da ANIP Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. "Além da expansão do mercado de carga pelas boas safras e pelo estímulo à compra de novos caminhões, é importante destacar o reconhecimento do consumidor de que o pneu fabricado no país possui alta qualidade, como mostra o desempenho no setor de reposição que, para o conjunto dos diversos tipos de pneus mostrou um crescimento de 13,5%", afirma Alberto Mayer, presidente da ANIP.
Esse bom resultado no mercado interno contrasta com o das exportações, que caíram 11,4% nos pneus de carga e 23,5% nos de passeio. "Por isso, continuamos a insistir com o governo sobre a necessidade de aumentar a competitividade do setor, com programas similares aos estabelecidos para a produção nacional de automóveis, além da manutenção do Reintegra, cuja alíquota atual compensa apenas em parte o resíduo tributário nas vendas externas", complementa Alberto Mayer. Ele considera que o país precisa adotar políticas gerais para o aumento de competitividade da indústria, abrangendo questões como salários X produtividade, logística, tributação e burocracia, o chamado Custo Brasil.
"Ainda estamos na dependência dessas definições para atrair novos investimentos e estimular a ampliação da produção local, de modo a acompanhar o crescimento da frota estimado pela ANFAVEA para os próximos anos", acrescenta Mayer.
Pneus radiais seguem em alta
A produção de pneus radiais no Brasil continuou a crescer mais do que a de convencionais, com a expansão, respectivamente, de 9,7% e 7,7% entre os dez primeiros meses de 2013 ante o mesmo período de 2012. Segundo os dados da ANIP, a produção de pneus radiais passou de 37,11 para 40,71 milhões, enquanto de convencionais passou de 15,69 para 16,90 milhões.
"Este resultado demonstra que para certas categorias de uso os pneus radiais apresentam um melhor desempenho", explica Alberto Mayer.

 
Balança Comercial negativa traz déficit quatro vezes maior que em 2012
No total dos primeiros dez meses de 2013 as importações de pneus cresceram 16,4%, atingindo 23,25 milhões ante 19,98 milhões de unidades no mesmo período de 2012, não incluindo os destinados a veículos de duas rodas.
Enquanto isso as exportações tiveram um redução de 7,7% passando de 11,22 milhões de unidades de janeiro a outubro de 2012 para 10,35 milhões no mesmo período deste ano.
"Com esses números a balança comercial do setor ficou negativa em US$ 302,62 milhões, mais de quatro vezes o déficit dos primeiros dez meses de 2012, quando foi de -US$ 70,38 milhões", acrescenta o presidente da ANIP. Para ele este cenário, que vem se agravando desde 2010 (até 2009 havia superávit), só deve mudar se forem tomadas medidas que reduzam o Custo Brasil para as indústrias.
Os fabricantes nacionais importaram 7,79 milhões de unidades, o equivalente a 13,5% de sua produção no país, para atender à demanda de alguns tipos de pneus cuja demanda não justifica a produção local. Os restantes 15,46 milhões de pneus foram importados por empresas sem fabricação no país, para atender, principalmente, ao mercado de reposição, com produtos mais baratos. 
Vendas totais da indústria de pneus no país crescem 7,6%
No período janeiro a outubro de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior as vendas da indústria nacional de pneus apresentaram um aumento menor que o da produção, com crescimento de 7,6%, passando de 56,63 para 60,92 milhões de unidades nos primeiros dez meses, o que inclui pneus por elas importados.
Principais aumentos nas vendas de pneus pelas montadoras (e total)
Carga - 16,6% (7,28 milhões)
Camioneta - 14,2% (8,52 milhões)
Passeio - 4,2% (29,31 milhões)
Duas rodas 2,4% (13,11 milhões)
Agrícola - 17,6% (823,8 mil)
Industrial - 56,5% (1,76 milhões)
Só caíram as vendas de pneus para outros usos e para aviação comparando dez meses de 2013 com o mesmo período de 2012.
No mercado de reposição as vendas gerais cresceram 13,5%, passando de 27,40 para 31,09 milhões de unidades, enquanto as vendas para montadoras cresceram 8,2%, passando de 18,00 para 19,48 milhões de unidades no mesmo período.
Texto original da
Segs.com.br

16 novembro, 2013

“tubeless”

Se você já parou para olhar o pneu do seu carro, deve ter notado a inscrição “tubeless”. Apesar do nome difícil, trata-se dos pneus sem câmara, que estão no mercado há cerca de 30 anos e hoje equipam quase que a totalidade dos carros da linha leve que saem de fábrica. São mais seguros e mais baratos.

 
Em comparação com o modelo antigo, o “tube type”  (que era composto de pneu e uma câmara de ar interna) leva vantagem no peso e no preço, como explica Gilberto Jorge Haviaras, supervisor de engenharia de campo da Bridgestone. “O pneu tubeless tem uma série de vantagens em relação ao modelo que o antecedeu. A principal é a redução de peso, já que não conta com uma câmara de ar interna. Isso gera uma economia de material e consequentemente, no preço do produto”.
Além disso, explica Haviaras, o modelo facilita o alinhamento do veículo, já que trepida menos por não ter nenhum objeto por dentro. “Ele também é mais seguro, já que mesmo com um pequeno furo, o pneu não se esvazia instantaneamente, possibilitando o condutor chegar a uma oficina especializada”, completa o especialista. 
A própria estrutura do pneu foi desenvolvida para segurar o ar internamente, sem a necessidade de nenhum auxílio. As laterais do pneu que encostam nas rodas, também conhecidas com talões, são as responsáveis por vedar a saída do ar, mantendo-o sempre cheio.
Os pneus sem câmara estão em praticamente todos os carros produzidos no Brasil ou importados a partir de metade da década de 1980.